24 fevereiro 2010

Setenil de las Bodegas



Foi no dia 28 de Janeiro de 2010 que finalmente fomos fazer a nossa, já programada, viagem a Setenil de las Bodegas.

Eram 13H30 quando saímos de Braga, e como é habitual a minha cara metade começou logo a sua reportagem fotográfica.

Nesse dia fomos ficar à Figueira da Foz, pois é já habito nosso não fazermos muitos quilómetros por dia pois o principal é admirar a paisagem, terras e lugares por onde passamos e ficar tudo bem registado.

No dia seguinte passámos por, Pombal, Ansião, almoçámos na Barragem do Cabril, seguimos depois por Nisa, Alpalhão, Castelo de Vide e fomos ficar a Marvão para a nossa dormida.

Eram já 10H18 da manhã quando deixámos Portugal e entrámos em terras de “ nuestros hermanos“. A primeira coisa foi encher o depósito de gasóleo por €0.98 por litro, uma pequena economia de 8 cêntimos por litro em Portugal.

Tomámos rumo a Badajoz com paragem em Valedebotoa, rodeados por cegonhas, para o nosso almocinho, eram 12H15 hora de Portugal. Depois de passarmos por Badajoz, seguimos para Zafra onde há uma área de serviço gratuita para autocaravanas. Afinal, nós, decidimos pernoitar em frente à “Guarda Civil” a poucos metros da àrea.

Na manhã seguinte depois das respectivas limpezas, enchimento e despejo de águas na referida àrea, continuámos a nossa viagem por Sevilha, Utrera e em Coronil fizémos uma paragem para almoço. Depois de Algodonares aparece a cortada para Setenil. Passámos então a uma estrada de terceira categoria, mas impecável.

Depois de uma hora e meia de visita a Setenil de las Bodegas, e um pouco decepcionados pois esperávamos encontrar mais do que a realidade nos mostrou, talvez por termos criado grandes espectativas com as fotos que tínhamos visto antes da viagem, fomos dormir a Olvera onde chegámos já perto das 18 horas.

No dia seguinte o dia nasceu muito soalheiro e antes de arrancar, decidimos fazer uma visita à parte histórica de Olvera, que recomendamos, pois é muito interessante como poderão ver pelas fotografias.

No final dessa visita optámos por tomar rumo a Portugal o mais rápido possível e assim passámos novamente por Sevilha, sem paragem, Higuera, Aracena e em Rosal de la Frontera (já na fronteira) aproveitámos parar para comprar uma botija de Propano (11Kg) poupando assim 8 €, que já se pode considerar uma ajudinha!

Foi, então em Safara que pernoitámos, mesmo no meio da vila junto à Igreja Matriz, no parque de estacionamento público.

Depois seguiu-se Amareleja, Granja, Ribeira de Alcarache, Ribeira de S. Leonardo e Mourão onde não resistimos ficar pois decorriam as Festas de Nossa Senhora das Candeias.

Arranjámos então um óptimo local para estacionar, no centro, e ali ficámos. Fomos logo espreitar as Festas e o centro e participámos então naquelas grandiosas festas conforme registo pormenorizado que vão encontrar nas fotos.

No dia seguinte, cheio de nuvens e feriado local, estava tudo fechado e não se via viva alma.

Fomos então por Reguengos, Terena e parámos na Barragem de Lucefecit para almoço, num local bonito e calmo, passando depois por Borba, Estremoz e Nisa onde pernoitámos, junto aos Bombeiros.

Como o destino era passar pelo Fundão, passámos por Vila Velha de Ródão, Donas indo então pernoitar no Fundão.

Na manhã do dia seguinte, fizémos uma digressão pela vila e tomámos depois rumo a Midões. Pelo caminho passámos por Ponte do Barco, Vila de Paúl, Santuário de Nossa Senhora das Dores, atravessámos o rio Zêzere, Erada,Trigais, Teixeira, Vide, Parente, Alvôco das Varzeas, Ponte das Três Entradas, Vila Pouca da Beira, Catraia de São Paio, Oliveira do Hospital, Bobadela, São Miguel e finalmente Midões para o nosso descanço noturno.

Eram então 10H30 da manhã do dia seguinte quando decidimos continuar com a ideia de ir ficar à àrea de serviço de Estarreja, e meu dito meu feito, pés ao caminho lá fomos logo após a visita à Igreja Matriz de Midões.

Passámos por Tábua, Santa Comba Dão, Mortágua, Boialvo, Borralha, Àgueda onde fizémos a paragem para almoço, junto ao rio, Angeja, Fermelã, Salreu e por último Estarreja para pernoita.

No nosso último dia ficou destinado ir ao Furadoro para um almoço de peixinho bem fresco,e como tal, foram uns lindos “chicharros” grelhados com batata cozida que nos souberam a uma delicia. Ali, como de costume, estavam imensos companheiros.

Ao fim do dia chegámos então a casa, em Braga. Quem quiser ver a nossa reportagem fotográfica, da autoria da minha mais que tudo… veja AQUI e AQUI ...

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