25 março 2009

16ª Acampovana no Marco de Canavezes

Foi no passado dia 20 de Março que teve inicio a 16ª Acampovana do Clube de Campismo e Caravanismo de Barcelos.
Esta Acampovana realizou-se na Quinta de Agros em Sande, Marco de Canavezes e a partir de sexta- feira, começámos a chegar, uns mais cedo outros mais tarde, mas conforme íam chegando notáva-se a alegria de nos tornarmos a ver.
Pouco houve na sexta-feira, além da arrumação, nivelamento e ligações eléctricas, recebemos o nosso saco com as respectivas prendas e panfletos informativos da região e roteiro com o horário dos eventos dos próximos dois dias.
Uns e outros fomos à descoberta da quinta e num dos lados da mesma havia uma vedação e dentro vários cangurus, sim cangurus australianos e o mais agradável foi ver que uma das femas tinha um filhote que de vez em quando deitava a cabeça e uma patita de fora, claro está que tanto adultos como crianças não queriam arredar pé.
Depois do jantar juntámo-nos, no bar do hotel em amena cavaqueira e só nos deitámos por volta das 23 horas.
Amanheceu, com nevoeiro e frio, mas depois ficou um lindo dia bastante solarengo.
Começámos por nos dirigir para os autocarros, que nos esperavam junto à saída da quinta, para as respectivas visitas.
A primeira paragem foi em Marco de Canavezes para uma visita ao Museu Municipal que está a festejar os 100 anos do nascimento de Carmen Miranda, seguindo-se uma visita à Igreja de Santa Maria, obra da autoria do Arq. Siza Veira, digna de ser vista, mas acompanhada por alguem que tenha conhecimento de causa, porque só depois de algumas explicações se pode admirar a simplicidade e compreender determinadas diferenças das habituais igrejas a que se está habituado a ver.
Daí tomámos rumo ao Freixo, à importante estação arqueológica visitando as ruínas de Tongobriga (cidade Romana). Após a visita fomos de volta à Quinta de Argos para o respectivo almoço.
Às 15 horas partimos com direcção à Varzea do Douro e começámos pela visita ao Convento de Alpendurada, reinando a boa disposição, como se pode ver pelas fotografias. Aí tivémos uma descrição de tudo que respeita ao “convento”, entre áspas, pois nunca foi convento, apenas teve essa denominação pelopovo.
Fomos então até à margem do rio Douro, mais em contcreto, ao Cais de Bitetos para uma prova de vinhos do Douro.
A seguir tomámos rumo a Avessadas para visita ao Convento de Avessadas, onde está o Menino Jesus de Praga. Para finalizar as visitas dirigimo-nos então para o Santuário de Nossa Senhora do Castelinho onde visitámos a Capela e ouvimos a descrição da lenda da “procriação” relacionada com o Penedo.
Assim chegámos ao fim do dia, mas não da festa, pois a às 20,30 horas fomos para o restaurante/discoteca, para um belo jantar com a presença do Sr. Presidente da Câmara do Marco, seguido do habitual bailarico queurou até depois da meia noite.
No dia seguinte, Domingo, tivémos uma manhã bastante alegre com a actuação do rancho folclórico do Grupo de Danças e Cantares de São Martinho de Sande não esquecendo a importante inauguração da Àrea de Serviço de Autocaravanas da Quinta de Agros.
Assim chegámos ao fim de mais uma Acampovana e de mais um grande convivio, graças ao esforços para que tudo se processe sem incidentes, do nosso presidente Sr.Sousa e sua equipa.
Era então horas de almoço e começar o rumo a casa.
Se quiserem ver as 456 fotografias do evento AQUI

19 março 2009

Passeio à Serra da Boalhosa

Ainda não tinhamos ouvido falar da Serra da Boalhosa e por isso resolvemos ir à descoberta da mesma.
Tudo começou depois de um encontro com um amigos em Santo André, que nos disseram maravilhas e então depois de umas buscas na internet e em conversas com outros companheiros lá fomos nós.
Saímos de Braga no dia 12-3-2009 pelas 10H e tomámos rumo a Vila Verde pela N101, apesar da época do ano não ser a mais propicia para a beleza dos campos, já se podia admirar o verde da serra e as poucas flores, coloridas, selvagens.
Percurso aconselhado a todos os amantes da natureza.
Durante o caminho passámos por Gême, Pico dos Regalados, Prado de S. Miguel, Covas, Vila Nova de Muia e fomos parar em Arcos de Valdevez para o nosso cafézinho da manhã.
Depois continuámos pela N101 em direcção a Extremo, pois não vimos a cortada para Paredes de Coura que seria a N301, mas como costumo dizer “ não estamos perdidos, mas sim, vamos por uma rota diferente” e vimos o Lugar de Estanque, Rio Moinhos, Sabadim, Aboim das Choças e ao fim duns Kilometros lá encontrámos o Extremo e à esquerda a estrada para Paredes de Coura a N301.
Chegados a Paredes de Coura começámos logo a tirar fotos e procurámos o Turismo.
Falámos com a senhora do Turismo sobre aquilo que nos levou ali e ela aconselhou-nos a uma rota pelo interior e que nos levaria pela Serra da Boalhosa.
Disse-nos que podíamos pernoitar no parque de estacionamento mesmo por detraz do Turismo, mas com o andar do tempo os bombeiros voluntários aconselharam-nos junto à GNR e para aí fomos e ficámos.
É uma cidade que já existe à mais de 5000 anos como agregado populacional era uma importante via romana identificada como a IV Via Militar Romana e que ligava Bracara Augusta (Braga) a Austriaca Augusta (Astorga) e situa-se no sopé do monte onde está o Castro de Cossourado.
Amanheceu com um sol formidável, depois do pequeno almoço seguimos então a rota aconselhada e começámos por sair como tínhamos entrado pela N301 e passámos pela Feteirta, Moselos, e virámos à direita para Insalde e foi aí que vimos a Boalhosa (aldeia) e o restaurante O Xisto.

Uma lugar digno de se parar e admirar a paisagem e dentro da área do restaurante vimos os vários lagos de trutas e tivémos então a informação que o restaurante está aberto todo o ano, que serve todo tipo de comidas e se preferir truta, tanto pode ir à pesca num dos lagos e eles fornecem todo o equipamento de pesca, gratuitamente, ou escolher no aquário dentro do restaurante ou esperar por ser servido o que é muito fora do vulgar e agradável.
Seguindo pela mesma estrada chegámos ao cruzamento que está assinalado como Cooperativa Agrícola da Boalhosa.
Já de volta à N301 seguimos em direcção a Extremo, daí passámos por Barrocas e Taias, Trute, Moreira e resolvemos ficar e prenoitar em Monção.
No dia seguinte demos um passeio pela cidade e constactámos que as suas muralhas foram construídas no reinado de D. Diniz (1305 e 1308) .
Temos que destacar, entre muitas coisas para ver e admirar o Palácio da Brejoeira construído entre 1806 e 1828 com um custo total de 400.000.000 de libras, hoje é propriedade privada, e uma referencia da produção do vinho Alvarinho, a Igreja Matriz, com um portal, axial, românico, a Igreja da Misericórdia do século XVIII, o Mosteiro e Igreja de Longos Vales do século XIII, etc., etc., etc.
Apesar de Valença ficar a escassos 30Km, resolvemos atravessar o Rio Minho e entrar em Espanha por Salvaterra de Miño, daí passámos em Guillarei, Caldelas de Miño, Paramos e fomos ficar em Tui, mais precisamente na área de serviço de Tui.Ali fomos informados particularmente, que a autarquia está em conversações para adquirir a área adjacente abaixo da ponte para fazerem uma área de autocaravanas maior.
No dia seguinte fomos ver a catedralde Tui, e para quem gosta de arte sacra é bastante recomendável. Seguimos até à zona fluvial onde se encontra o Clube Náutico de Tui e o Clube de vela e piróguismo de Tui.
Almoçámos com Valença à vista e depois de tudo arrumadinho seguimos para Valença do Minho, mas sem não antes atestarmos o tanque da auto por 0,84€ por litro e comprarmos uma garrafa de 11 kilos de gaz propano por 11,90€ e assim pouparmos uns cobres.
Na chegada a Valença do Minho dirigimo-nos ao Castelo que data do século XII. Valença está bem ligada à nossa História em várias ocasiões e é de destacar a forte ligação a D. João IV e à Colegiada de 1640, aquando da re-instauração da nossa Independência.
Continuámos no dia seguinte em direcção Sul com destino a Viana Do Castelo, passando por Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Caminha, Afife e fomos almoçar à praia do Carreço, mais conhecida pela raia Dourada.
Ao fim do dia encontrámo-nos com os companheiros Zé e Irene Barreiros e que logo nos convidaram para ir a sua casa e presentearam-nos com um saboroso jantar.No fim, para o café, os companheiros Serafím e Joaquina juntaram-se a nós e a cavaqueira continuou até altas horas da noite. Aqui fica um grande obrigado do fundo do coração aos companheiros Barreiros.
No dia seguinte rumámos a casa e assim fica aqui um pequeno relato de uns dias bem passados pelas nossas lindas terras do Minho.

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