Desta vez com fins educacionais.
Pela primeira vez levámos por uma semana o neto mais velho, o João a rever o Oceanário e o Pavilhão do Conhecimento em Lisboa, mais propriamente no Parque das Nações, onde ele já tinha estado mas, em pequenino.
Chegámos um dia antes para nos orientarmos e também porque ele como prenda de passagem de ano, o pai levou-o a ver o Concerto dos “Metalika” e não só, ao vivo em Oeiras, no dia 9 de Julho. Chegaram junto de nós, à autocaravana, às 2H30 da manhã. Ficou o filho connosco e o pai rumou a Braga… no dia seguinte trabalhava!
A nossa manhã, dia 10, começou às 10H , com um passeio de bicicleta até ao Oceanário que como sempre é um espanto.
Para mim e para a Graça foi o regressar onde nos encontrámos há 8 anos e para o João foi o re-descobrir um mundo submerso cheio de vida e cor. Cores muito mais intensas, vivas, diferentes das cores do nosso dia-a-dia, não tão vivas como debaixo de água e principalmente nos mares.
A vida marinha é simplesmente maravilhosa, com os seus movimentos harmoniosos e com tanta diversidade de animais.
Como a hora já era avançada, fomos até ao centro Vasco da Gama onde fomos almoçar… logicamente ao gosto do João… pizza…e nós será escusado dizer… hamburguers…
Depois de almoço e mais uma série de fotografias tiradas, lá fomos com destino ao Pavilhão do Conhecimento.
Outra experiência sem igual, tanto para ele como para nós, pois quem tem interesse pela ciência, é incrível o que há por lá. E ao fim de quase 4H e já com o pessoal a fazer avisos de que o pavilhão estava para fechar, regressámos à autocaravana e depois de jantar, como era habitual, uns jogos de mesa, que ele adora e depois fomos dormir.
No dia seguinte fomos, eu e o João, dar um longo passeio pelo Parque das Nações e só regressámos já em cima do almoço.
De tarde enquanto eu fui fazer o respectivo tratamento da autocaravana, na estação de serviço o neto e a Graça foram para o Centro Vasco da Gama.
No Domingo de manhã seguimos para Belém para mais uma injecção de cultura.
Parámos junto ao Mosteiro dos Jerónimos e começámos logo com uma visita ao Museu da Marinha.
Depois de almoço, uma ida ao Planetário, seguido da visita ao Centro Cultural de Belém, ao fim da tarde, para ele ver o que havia por lá. Várias Exposições e, sobretudo, as de J. Berardo.
Foi até às 19H pois ele quanto mais via mais queria ver e a exposição de Berardo, como sempre, deslumbrante.
Amanheceu um dia lindo, começámos com a visita ao Mosteiro dos Jerónimos, seguida de um importantíssima visita aos pasteis de Belém, que saboreámos deliciosamente, como não podia deixar de ser…
Era Segunda-feira, os museus estavam fechados.
Fomos então junto ao rio Tejo ver o Padrão aos Descobrimentos, seguido da Torre de Belém e por fim Museu dos Combatentes, no Forte do Bom Sucesso, bem como o magnífico Monumento ali existente.
Aqui o João perdeu-se, inundou-me de perguntas sobre as armas usadas naquele tempo e não só. Quis tocar nas metralhadoras, subir aos tanques de guerra, etc. Ali, estava patente também, temporariamente, uma exposição sobre os Piratas… Ele adorou.
Foi então que se iniciou o nosso regresso à autocaravana para almoçar.
Terça-feira, iniciámos de novo a viagem pela Boca do Inferno, Guincho, etc, com destino a Mafra. Aí dormimos e começámos com uma visita ao Convento de Mafra. No caminho para o Norte havia ainda Aljubarrota para explorar… Antes de entrar na Batalha fomos visitar o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, Fundação Particular, altamente bem constituída, com uma sessão espantosa e visita ao local da Batalha de Aljubarrota… fabuloso!
Dormimos na Batalha na Área de Serviço óptima, do C.P.A., que ali existe.
Na Quarta-feira demanhã, foi a visita ao Mosteiro da Batalha e Escola Profissional de Cantaria onde o João pôde observar os trabalhos minuciosos dos alunos. Almoçámos e depois fomos dormir à Mealhada, frente aos Bombeiros e GNR.
No dia seguinte, e no caminho para Braga, parámos em Macinhata do Vouga para ver o Museu dos Caminhos de Ferro, que tinha lá máquinas que 1886, carruagens, automotoras, etc. O João apreciou bastante, entrou nas locomotivas, pegou nas pás de carvoeiro, etc. Fez imensas perguntas, claro.
E foi assim que acabou a visita de estudo do neto João, do Zé e da Graça, pois que para nós deu para pôr os nossos neurónios a funcionar e relembrar as coisas que estudámos há mais de 50 anos.
Amigos e companheiros foi uma viagem bastante agradável, bastante instrutiva e recomenda-se.
As respectivas fotografias, desta vez em dois álbuns, um pouco resumidas pois eram 1280, podem ser vistas AQUI I e AQUI II.
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